quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Juventude da CLOC repudia tentativa de golpe no Equador

7 de outubro de 2010

Da Comunicação Congresso da CLOC

Jovens integrantes de diversas organizações da Coordenadoria Latinoamericana de Organizações do Campo (CLOC), manifestaram suas reflexões e demandas no programa de televisão “Defendendo a Pachamama”, produzido pela Federação Nacional de Organizações Camponesas, Indígenas e Negras, (FENOCIN), do Equador.
No programa, foram entrevistados Omar Delgado, dirigente da Coordenadoria Nacional Camponesa (CNC), Delia Guaman, dirigente da FENOCIN, ambos do Equador e a dirigente da Associação de Trabalhadores do Campo (ATC), Zayra Ticay, da Nicarágua.
Os jovens se encontram em Quito, no Equador, participando dos preparativos do V Congresso da CLOC, que se realizará nesta cidade entre os dias 8 e 16 de outubro, e, neste contexto, manifestaram que todas as delegações provenientes da América Latina, declararam publicamente repúdio à tentativa de golpe que viveu este país na última quinta-feira, e seu total apoio ao processo equatoriano, liderado pelo presidente Rafael Correa.
A dirigente juvenil da Nicarágua, Zayra Ticay, ressaltou as importantes transformações que está vivendo seu país na recuperação dos direitos dos jovens, destacando que se tem garantido o acesso a uma educação gratuita para todos e todas.
Por sua vez, Delia Guaman, do Equador, esclareceu que o país também está avançando na superação dos temas de discriminação e exclusão. Esta, segundo ela, é uma tarefa de longa e difícil, pois supõe mudar pautas culturais que estão muito arraigadas na sociedade neoliberal em que estão inseridos, apesar disso seguem lutando desde suas respectivas organizações “para incidir com força e dignidade o combate contra a exclusão e a discriminação”.
Omar Delgado, dirigente da CNC no Equador, assinalou que a ingerência dos Estados Unidos nas políticas nacionais, representa para a juventude a perda de seus direitos e uma visível migração da juventude camponesa para a cidade, que se traduz em perda de identidade cultural e de suas tradições.
Para os jovens dirigentes camponeses e indígenas, o V Congresso da CLOC é um espaço importante de debate, oscilações e propostas de planos de trabalho para os anos seguintes. Afirmam, “somos o presente e construtores de um futuro melhor, temos uma proposta e não nos podem calar”.

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