sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Conjuntura

São muitas as pessoas dos movimentos sociais que andam se perguntando sobre em que se encontra a crise que os meios de comunicação de massa andam falando que está chegando a ao fim. Bom. A crise continua e continuará ainda por muito tempo.
O fato é que os EUA continuam hegemônicos, mesmo ainda profundamente marcados pela crise financeira produzida pelo neoliberalismo e ainda configurada pelas relações neoliberais. A situação Norte Americana não é pior devido as riquezas que as instituições imperialistas arrastam para dentro do País: Banco Mundial, OMC. FMI e as próprias transnacionais. Mas de uma coisa não podemos esquecer: as práticas neoliberais não darão fôlego à economia Norte Americana por muito tempo.
A situação da América Latina, na forma como se apresenta hoje e o que irá acontecer até 2011, tem uma importância singular para o mundo. As próximas eleições que vão acontecer na Argentina, Uruguai, Chile, Brasil, Peru, apontam para situações que podem dizer muitas e muitas coisas sobre o futuro da América do Sul e suas relações com Estados Unidos. A decisão política entre EUA e Colômbia sobre as bases Militares Yanquianas em territórios Colombianos mexe com toda a América latina.
Podemos dizer que os próximos cenários eleitorais, sem contar as políticas que estão se definindo no Equador e na Bolívia, o peso que o Brasil tem a nível latino Americano e internacional por ter uma base industrial, agrícola, tecnologia e comercial que escapa ao conjunto da América latina, podem definir muitos dos rumos da América latina e suas relações com o mundo. E os Estados Unidos, certamente terão que construir outra base, outro modelo de organização da produção, do mercado, caso queiram garantir a hegemonia no mundo por um tempo mais prolongado.
Derli Casali – MPA

Direção Regional Nordeste – MPA

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